quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Uma breve história

"...A história nasce de outras histórias.
A história nasce de mães, pais e irmãos.
A história simplesmente nasce.
As mãos costuram as estações na colcha de retalhos da infância que nunca acaba.
Era uma vez..."
Sou Adriana, a marida, resolvi criar esse blog para dividir minhas experiências, conquistas, frustrações, preocupações , informações sobre a síndrome de asperger.
Sou Adriana, a marida, resolvi criar esse blog para dividir minhas experiências, conquistas, frustrações, preocupações , informações sobre a síndrome de asperger.
Meu primogênito foi recentemente diagnosticado com autismo de alto funcionamento.
Mas para chegar até aqui, vou contar uma breve historia de nós. Eu e meu marido resolvemos engravidar,na segunda tentativa conseguimos. Foi uma gravidez tranquila, sem nenhuma complicação. O Alexandre nasceu em um dia chuvoso, dia 6/09/2010 as 19:43 de 39 semanas.
Todos os marcos do desenvolvimento foram atingidos sem problemas, sentou sozinho aos 4 meses, engatinhou aos 8 e andou aos 11 meses. Foi amamentado até 10 meses de vida, nessa época já comia papinha de tudo e tomava aguá. Ele odiava sucos, qualquer tipo. A introdução da mamadeira foi complicada, eu precisei secar meu leite para ele pegar a mamadeira, foram 2 dias de muito choro, dele e meu, mas conseguimos superar e assim ele passou a mamar na mamadeira sem problemas.
Um dado curioso, ele andava e anda muito nas pontas dos pés. Eu e meus familiares sempre achamos graça, porque eu quando criança também andava, parei aos 4 anos de idade. Ele ainda tem 3 e aos poucos esta deixando de andar assim.
Quando bebê , Alexandre emitia sons, e "mama"foi sua primeira palavra. Nossa! Esse dia parecia que eu ia explodir de alegria!
Ele emitia sons parecidos com palavras, mas sempre muito pouco ao esperado para a idade. O tempo passou, passou e ele ainda só no " mama" , muito raramente e "papaiiiii" ...Ele por vezes falou "atata" (batata) e outras palavras, mas logo parava e era como se nunca havia dito antes.
Nas consultas com o pediatra sempre colocava essa questão e ele sempre me orientando a esperar mais um pouco, tentar forçar a fala, não oferecendo o solicitado de pronto, dificultar a vida dele nesse aspecto, para ele buscar falar.Me orientou também a colocá-lo na escola, que lá a linguagem oral seria muito estimulada e iria ajudá-lo bastante.

E quando ele tinha 2 anos e 5 meses ele ingressou na escola!!!!

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